sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A polícia que queremos - Na visão de Paula Miraglia


A POLÍCIA QUE QUEREMOS

Sob este título, a antropóloga Paula Miraglia, articulista do “Último Segundo”, com base no relatório do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), aponta a necessidade de “aspirar uma polícia cuja tarefa primordial fosse prevenir o crime e promover a segurança”.

A articulista cita a pesquisa trazendo aos leitores a informação de que “a maior parte dos entrevistados afirmou que confia pouco ou não confia nas polícias, seja ela civil ou militar, além de considerarem seu trabalho lento e ineficiente”. Pior, afirma ainda que a concepção de segurança e o papel reservado a polícia é uma “herança da ditadura militar e esta associada a repressão e elas estão longe de serem percebidas como promotoras de direitos, entre eles o da segurança”.

Não vou me estender! Vou direto ao ponto. Ela precisa entender e pesquisar um pouco mais. As polícias nada tem de herança do regime militar, a não ser sua estética (no caso das militares) e a hierarquia (comum a qualquer empresa ou organismo de segurança).

A previsão da existência das duas polícias estaduais e dos demais órgãos que compõem o sistema de segurança pública esta no artigo 144 da Constituição Cidadã, símbolo maior da abertura política do país. Nada decorrente do regime militar, que, felizmente, possui muitas virtudes.

Mas, como sempre, seu artigo também aponta verdades, como, por exemplo, a má remuneração e a falta de equipamento e de treinamento, constantes em algumas instituições.

Prezada articulista. Conheça as polícias militares e depois escreva.

PS: Texto da articulista disponível em http://ultimosegundo.ig.com.br/colunistas/paulamiraglia/a+policia+que+queremos/c1237858372740.html

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