sexta-feira, 3 de agosto de 2012

LUTO



Luto pela morte de mais um policial militar


 
A quantidade de policiais militares mortos em serviço (ou não) cresce a cada dia. Há vários especialistas apresentando versões sobre estes episódios, mas todos exibem apenas percepções pessoais. Não há, ainda, um estudo a respeito deste fenômeno. Todos sabem que alguns morrem no bico, outros em serviço e, alguns, sem motivo algum. O fato é que uma vida se perde.
Lí, em um e-mail, uma manifestação contra a polícia militar dizendo que, historicamente, era violenta e que suas estrelas ostentavam orgulhosamente o direito de força, inclusive letal. Lí, numa manifestação no facebook, de um "moleque" (pela idade ainda não sabe nada da vida) que dizia que todo dia um PM deveria morrer. Uma criança que, além de imatura, não respeita e sequer sabe o valor de uma vida. Uma besteira.
Escutei outras manifestações dizendo que policiais militares devem realmente serem atacados, pois isto seria uma vontade do povo. Tenho visto manifestações de todos os tipos, internas ou não, que falam da violência praticada e da violência sofrida. Disseram que isto ocorre por falta de comando, pela perda dos princípios hierárquicos e pela disciplina afrouxada que atualmente impera na Instituição.

Ví depoimentos estimulando a violência policial. Outros atiçando os grupos organizados. O fato é que a violência esta nas ruas de todas cidades.
Não acredito em nada disto. O culto a violência é algo real. A vida não tem mais nenhum valor. Basta assistir a novela da Globo, do horário nobre, que há dias vem mostrando atos de violência e de desrespeito a pessoa humana. O Brasil para para ver a violência. Jornais vendem em função da violência. A cada dia temos mais iniciantes na vida do crime.

Violência doméstica, violência no esporte, violência em todo lugar. Um culto sobre a democracia com libertinagem. Poder público contra poder público. Crítica a qualquer iniciativa, mesma que se destine a melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Enfim, só resta a polícia. Um confronto de poucos contra todos. Um confronto de poucos que prometem sacrificar sua própria vida em prol de pessoas que sequer conhecem ou possuem qualquer ligação afetiva. São voluntários natos.

Isto me preocupa, pois violência somente gera mais violência. Assim, numa reverência respeitosa, perfilo-me diante dos heróis tombados.









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