quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Educação discriminatória



A VIOLÊNCIA POLICIAL NA VISÃO DE UM PROFESSOR DE FILOSOFIA DO ENSINO MÉDIO




Causou estranheza a qualquer professor titulado o trabalho desenvolvido pelo professor de filosofia da Escola Estadual Aggêo Pereira do Amaral, em Sorocaba. Em que pese saber se houve realmente o desenvolvimento deste trabalho, mormente que a Secretaria de Educação nada disse a respeito, vislumbra-se, sem nenhuma dúvida, um conteúdo distorcido e sem qualquer metodologia.

Mesmo desenvolvido por alunos do "ensino médio", erros grosseiros foram permitidos pelo orientador e que, em nenhuma hipótese, poderiam ocorrer. Se o foco da disciplina era discutir os problemas contemporâneos (e esta a tese apresentada para a inclusão da filosofia no ensino de 2º grau), deveria o orientador ter explicado inúmeras questões metodológicas, das quais pode-se, a grosso modo, apontar, em especial, a metodologia do trabalho e o controle de eventual viés de pesquisa.

Com certeza tais parâmetros não foram abordados pelo professor de filosofia, eis que o banner é a prova final do trabalho desenvolvido.

As fontes de pesquisa carecem de valor científico e, mesmo que consideradas, o lapso temporal e demais dados de controle deveriam ter sido explicitados. Nem mesmo citou-se como os dados foram coletados.

Pior ainda foi a conclusão do trabalho, que serviu apenas para discriminar uma categoria profissional que sacrifica a vida diuturnamente para proteger a população. Com certeza nenhum aspecto da dignidade da pessoa humana foi discutido. Com certeza nenhum aspecto conceitual do termo "dever" foi trabalhado. Com certeza nenhum aspecto da ordem pública foi aventado pelo professor. 

Com certeza você não conhece nenhuma das polícias do Brasil.

Parabéns professor... ótima "deseducação". 

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