Uma lição de cidadania aprendida nas ruas

450.000 MANIFESTANTES? 1.400.00 MANIFESTANTES?

A MAIOR MANIFESTAÇÃO POPULAR DA HISTÓRIA?

No último dia 13 de março de 2016, a população brasileira deu um verdadeiro show de cidadania. Não obstante os protestos terem como foco o Partido dos Trabalhadores, a presidente Dilma Rouseff e o cidadão LULA, a maior lição que se pode tirar das ruas é a indignação da população, de qualquer classe social, em relação a corrupção.

Ficou bem claro nas ruas de todo o país, que faz-se necessário uma verdadeira reforma política, não no sentido usualmente aproveitado pelo Governo Federal (busca de apoio político), mas de uma verdadeira renovação dos nossos representantes políticos, em qualquer nível de governo.

Não há mais como admitir os atos de improbidade administrativa que desviam milhões de reais do caixa alimentado pelo cidadão, em benefício escuso de determinados políticos, mesmo que eleitos pelo voto popular.

Verifica-se que a lei "ficha limpa" não tem sido suficiente para extirpar dos processos eleitorais candidatos que buscam, simplesmente, alimentar-se das "graúdas tetas governamentais".

O que se busca e que esta, atualmente, personificado na figura do juiz Sérgio Moro, é a punição e o devido encarceramento daqueles que se aproveitaram do voto popular para desviar dinheiro público em benefício próprio ou se aproveitar de sua influência política para conseguir vantagens espúrias.

Assim, inegavelmente deve o Partido dos Trabalhadores, o cidadão LULA e a presidente da República,  responder pelos crimes que praticaram, seja ou não em foro privilegiado. Entretanto, os demais políticos envolvidos nos demais escândalos devem ter a mesma sorte.

Temos, portanto, de lembrar da máfia dos fiscais da prefeitura de São Paulo, do mensalão, dos sanguessugas (ambulâncias da saúde), da SUDAM, dos escândalos das obras do PAC, dos anões do orçamento, das merendas paulistas, do metro de SP, do TRT paulista, dos vampiros da saúde e de tantos outros, que envolvem um sem número de partidos políticos.

Assim, o que se espera da atual classe política é mais seriedade no trato da coisa pública e que seus conselhos de ética trabalhem a luz do ensinamento da "doutrina Moro" e não com a regular parcialidade e proteção que lhes é peculiar.

Finalmente, não podemos admitir que os partidos de sustentação do atual governo do PT, e estamos falando do PMDB (que também é alvo de inúmeras acusações de corrupção), permaneçam inertes diante da vontade do povo, eis que laboram como representantes de nossos desígnios e não em causa própria.

E como diriam os romanos, dá a Cesar o que é de Cesar. No nosso caso, dê a cadeia ao político corruPTo. 

QUEREMOS NOSSO PAÍS DE VOLTA!