sábado, 9 de janeiro de 2016

Polícia de Ordem Pública e o combate da dengue


EM DEZEMBRO, GOVERNO DO ESTADO ANUNCIA MEDIDA DE COMBATE AO MOSQUITO AEDES AEGYPTI QUE INCLUI PARTICIPAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR E DA CASA MILITAR DO GABINETE DO GOVERNADOR





Em dezembro de 2015, o Governo do Estado de São Paulo surpreende a população paulista ao anunciar que a Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Defesa Civil (órgão que integra a Casa Militar) participariam com seus efetivos do combate ao mosquito aedes aegypti.

Junto com o anúncio da participação,  o Governo informou que a participação dos policiais militares seria inclusive paga,  eis que os policiais iriam trabalhar em suas horas de folga. Parecia uma boa medida...

Ao cidadão comum, tal providência foi recebida com alegria, eis que somente a PMESP esta presente em todos os rincões paulistas. Mas, teria esta notícia sido recebida com o mesmo entusiasmo pelo efetivo?

Evidente que a resposta é negativa! Esqueceu o Governo que sua proposta dependia exclusivamente do engajamento dos policiais, eis que a atividade é voluntária e executada fora do horário da atividade fim.

Esqueceu o Governo, inclusive, de negociar com a própria PM. Notícias da caserna informam que a força castrense foi surpreendida com a notícia da participação.

Pior ainda... tal fato serviu apenas para demonstrar o desespero do governo que não consegue implementar medidas para combater um mosquito...

Em outras palavras, a medida "zikou" e não prosperou.

Muito embora este blog concorde com a possibilidade de participação da PMESP na ação, eis que a ordem pública inclui tal providência, o fracasso evidenciou que ainda não houve a esperada mudança de paradigma, que ainda os policiais estão vitimados pela "síndrome do capitão do mato". 

E a participação da Defesa Civil? Este anúncio é um golpe. Alguém já perguntou como é formada a defesa civil do Estado? Alguém já perguntou quem são seus integrantes e qual o seu efetivo?

Passados quase um mês do anúncio, o fracasso é eminente.

A conclusão é simples: boa intenção não basta!



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