quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Falando de educação!



Quer ler artigos interessantes e atuais? Visite o Blog Falando de Educação, da jornalista Regina Celia Labadessa Galeão Coutinho.

Leia e siga!


http://falando-de-educacao.zip.net/

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Responsabilidade Social e Defesa Civil


O conceito de sustentabilidade baseia-se na premissa de que os recursos atuais (ambientais, sociais e econômicos) devam ser preservados (e também fruídos) de modo que as futuras gerações também possam gozá-los. Isto significa que qualquer instituição (pública ou privada), de qualquer tamanho (pequena, média ou grande), deve adotar medidas e ações que dêem sustentabilidade em seus processos e procedimentos de operação. Isto significa que o agente público ou o ente privado precisa, necessariamente, fazer mais do que cumprir os ditames legais ou produzir lucro, respectivamente. Busca-se, com a sustentabilidade, melhorar a qualidade de vida de uma comunidade, de modo que direitos sociais, individuais ou coletivos, sejam fruídos de forma a assegurar que a dignidade da pessoa humana seja respeitada. A sustentabilidade tratada neste curto artigo, de certa forma, baseia-se no conceito do Triple Bottom Line, ou seja, numa relação interdisciplinar e de dependência do meio ambiente, meio social e econômico (para nós, defensores da sustentabilidade, é quase impossível deixar de executar uma ação em qualquer das áreas e atingir um nível suficiente de sustentabilidade). As ações, portanto, dentro do escopo da NBR ISO 26000, devem respeitar os princípios e regras gerais desta temática (accountability, ética, respeito ao consumidor, práticas leais etc.). Atividades destinadas à preservação do meio ambiente podem dar uma melhor qualidade de vida a determinada comunidade e, havendo intervenção por meio de ações específicas, pode-se, inclusive, gerar valor financeiro agregado (esta relação é um rápido exemplo da relação tridimensional do Triple Bottom Line). Por sua vez, as ações de defesa civil estão intimamente ligadas a responsabilidade social, uma vez que as influências no meio ambiente natural ou urbano, sejam mudanças antrópicas ou não, podem impedir a fruição de direitos sociais. A dilapidação de áreas protegidas, especialmente as encostas de morros, pode levar a escorregamentos, os quais podem tirar vidas e destruir bens materiais; ou a inércia nas ações preventivas na área da saúde, como na prevenção da dengue, gera danos a dignidade humana e elevados custos para o município na recuperação da saúde dos adoentados. Dentro desta sistemática, no estado de São Paulo, a CEDEC (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, dirigida pelo Secretário Chefe da Casa Militar) editou uma norma, transformada em decreto pelo chefe do Executivo, que obriga municípios que tiveram redução na contrapartida financeira dos convênios (lavrados em casos emergenciais ou preventivos – conceito importante e deixado a deriva pelos gestores municipais que, infelizmente e erroneamente, acreditam que os recursos da defesa civil estadual servem apenas nas situações de emergência ou calamidade pública) a adotarem programas de responsabilidade social. Veja:

Decreto n. 52.626, de 15 de janeiro de 2008

Dá nova redação ao artigo 2º do Decreto n. 50.670, de 31 de março de 2006, que autoriza a Casa Militar, por sua Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, representando o Estado de São Paulo, a celebrar convênios com municípios paulistas, objetivando a transferência de recursos financeiros para execução de obras e serviços destinados a medidas preventivas ou recuperativas de Defesa Civil [...]

Artigo 1º - O artigo 2º do Decreto n. 50.670, de 31 de março de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

Artigo 2º - Nos convênios de que trata o artigo anterior, ficam os Municípios obrigados a assumir a contrapartida de, no mínimo, 20% (vinte por cento) do valor total do projeto aprovado, a qual se poderá concretizar mediante o aporte de recursos financeiros, humanos ou materiais, desde que passíveis de mensuração econômica.

§ 1º - A contrapartida de que trata o “caput” deste artigo poderá ser reduzida para até 5% (cinco por cento), desde que atendidos, conjuntamente, os seguintes requisitos pelo Município:
1 - demonstração documental da impossibilidade de oferecimento de contrapartida naquele percentual de 20% (vinte por cento);
2 - comprovação da existência de uma Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, devidamente organizada e atuante.

§ 2º - Excepcionalmente, nas hipóteses de decretação ou homologação estadual de situação de emergência ou estado de calamidade pública, poderá o Município ser dispensado da exigência de contrapartida a que se refere o “caput” deste artigo.

§ 3º - Ocorrendo a redução ou dispensa de que tratam os parágrafos anteriores, fica o Município obrigado a desenvolver, nos moldes acordados com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, projetos de responsabilidade social atinentes à prevenção de acidentes, orientação da população em caso de desastres e preservação do meio ambiente, junto às comunidades que usufruam da melhoria oferecida pela respectiva ação recuperativa ou preventiva, encaminhando trimestralmente relatório das atividades desenvolvidas.

Observe que a redução na contrapartida (no momento da celebração dos convênios) determina um comportamento ativo do município no sentido de desenvolver projetos de prevenção de acidentes, de orientação a comunidade em caso de acidentes e de preservação do meio ambiente nas áreas consideradas de risco. De tudo, a CEDEC deve ser informada trimestralmente. Também é imperioso que comissões municipais de defesa civil (COMDEC) devem estar sistematizadas (com existência formal na administração pública municipal) e, com certeza, seus integrantes serão os gestores destas atividades de responsabilidade social. Dentro deste escopo, cada município deve entender suas necessidades e, a partir da priorização de seus grupos de interesse, decidir qual projeto será implementado. Não há dúvida de que a administração pública deverá adotar políticas que levem a evitar situações que possam facilitar o surgimento de eventos abrangidos pela Defesa Civil (descritos no CODAR). É certo que, ao final, meio ambiente, economia e a qualidade de vida sairão “ganhando”. Consulte o NORSA, pois temos a expertise para ajudar nestas atividades.

sábado, 27 de agosto de 2011

Plásticos e Oceanos




Sustentabilidade não é uma simples palavra, uma vez que seu significado determina uma mudança de comportamento individual e coletivo no sentido de usufruir dos recursos atuais (sociais, ambientais e econômicos) sem prejudicar a fruição dos mesmos recursos por gerações que ainda estão por povoar a Terra. Entretanto, muitos habitantes do globo terrestre ainda padecem de se portar conforme este entendimento. Um dos maiores vilões da poluição ambiental é o plástico, uma vez que, por regra, não é biodegradável. Pelo contrário, sua exposição ao sol realiza a “fotodegradação” dos polímeros plásticos, reduzindo-o em minúsculos pedaços. Se inserido no meio ambiente líquido, estes micro-pedaços de plásticos passam a integrar a cadeia alimentar de animais (marinhos ou fluviais) e, possivelmente, são consumidos pelos seres humanos, ou seja, existe a real possibilidade de homens, mulheres e crianças estarem comendo plástico. Estudos do Programa Ambiental das Nações Unidas (PNUMA) estimam que “cada milha quadrada do oceano contém 46.000 pedaços de plástico boiando, uma vez que 10% deste material que é produzido no mundo termina nos oceanos”. O PNUMA ainda afirma que 80% do plástico que é depositado nos oceanos tem origem nos continentes, 10% corresponde a redes de pesca perdidas e o restante vem de navios (de turismo e de carga), plataformas de petróleo etc. Não há dúvida de que muito deste material é objeto do lucrativo negócio de tráfico intercontinental de lixo. É precisamos conscientização e adoção de posturas de consumo sustentável (práticas verdes) simples, como utilizar sacolas retornáveis, evitar o uso de copos plásticos e, participar de programas de recicláveis. Pensem nisto!

Saquinhos de Supermercado



Há mais de uma década eu assinava uma revista científica que vinha embalada com o tal plástico. Ele foi imediatamente para a composteira, o melhor lugar do mundo para biodegradação, com água, microorganismos e nutrientes à vontade. Seis meses depois me cansei. Tirei, lavei (estava intacto, como novo!) e o mandei para reciclagem. Quando os supermercados começaram a usar o saquinho oxibiodegradável, de novo peguei uma amostra, escrevi a data e coloquei na composteira. Tudo igual. Agora fui mais longe: minha esposa grávida tirou uma foto com o saquinho e nosso filho fará o mesmo, ano após ano. Este menino vai concluir o curso superior e o saquinho oxibiodegradável estará igual. Minha visão pessoal foi confirmada no artigo científico Polietileno degradável, fantasia ou realidade, assinado por Roy et al – gente que entende muito mais de química do que eu –, na Environmental Science & Technology, em abril de 2011. Na verdade tudo que estes saquinhos fazem é que eles se despedaçam na presença de calor, luz e oxigênio, mas em níveis muito superiores aos normais. Ainda pior, o interior de lixões/aterros sanitários tem os três fatores muito baixos. De qualquer jeito, você preferiria limpar um terreno baldio com 10 saquinhos ou 1000 pedacinhos? A única função do saquinho oxibiodegradável é aplacar a consciência daqueles que não conseguem organizar-se para usar uma sacola de compras igual a da vovó-ir-à-feira, que resolve não só a poluição, mas também o problema de carregar várias sacolinhas que machucam a mão e complicam a vida. Em entrevista recente, James Lovelock (1) disse que preocupar-se com saquinhos é como preocupar-se em arrumar as cadeiras do Titanic enquanto ele afunda. Ele está certo que o saquinho é uma parte pequena do gasto de combustíveis fósseis (de fato importa muito mais como você vai às compras do que como as carrega), mas está errado na escolha da metáfora. O saquinho está mais para a orquestra do Titanic, que continuou tocando enquanto o barco afundava. Concretamente não fez diferença, mas ajudou melhorando o espírito geral. Estranho muito Lovelock criticar a luta contra os saquinhos, porque ele mesmo criou uma importante metáfora ambiental – Gaia –, que mesmo não fazendo sentido algum, fez muita gente pensar e agir melhor. As pessoas começam preferindo o saquinho oxibiodegradável, passam para a sacola de compras, daí vão às compras de bicicleta, para terminar se perguntando se precisam mesmo ir às compras. 

Efrain Rodrigues . www.ecodebate.com.br (17/05/2011).
 
(1) James Lovelock, criador da teoria de Gaia e inventor do detector de captura de elétrons (ECD), que tornou possível a detecção de gases CFC (clorofluorocarboneto e de outros nanopoluentes atmosféricos). Os artigos científicos de Lovelock estão disponíveis em www.jameslovelock.org/page0.html

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Uma nova postura para a segurança.

O coronel da Polícia Militar, Jefferson de Almeida, apresentou um panorama da situação mundial previsto pela ONU (Organização das Nações Unidas) até 2050, incluindo questões como crescimento demográfico, expectativa de vida e preocupações socioambientais. “Deverá haver uma mudança de comportamento dos órgãos de segurança em todo o planeta até 2050”

Leia mais em: http://www.santos.sp.gov.br/nsantos/index.php/noticias/guarda-municipal-e-capacitada-em-planejamento-estrategico

sábado, 20 de agosto de 2011

Ordem Pública e Responsabilidade Social - Uma união?

Onde esta Araçatuba?


Estudar é um presente divino! Além de exercitar o cérebro, você adquire conhecimento e isto, felizmente, ninguém pode tomar. Foi nesta vida de leitura que me deparei com a última edição do anuário Análise Brasil Global (editora Análise, 6ª ed., 2011), que apresenta uma matéria completa sobre os desafios que o Brasil precisa enfrentar para ocupar seu espaço no mercado global. Não sou um economista, mas este conhecimento do mercado abre possibilidades para a prestação de qualquer serviço, incluindo os de assessoria em gestão de responsabilidade social. Neste diapasão, acessei a relação dos principais parceiros comerciais do Brasil; descobri, de forma mais precisa, quais produtos são exportados etc. Ainda explorando o conteúdo do anuário, deparei-me com um ranking dos 262 municípios brasileiros que mais exportam (em 2010 foram mais de 100 milhões de dólares) e me interessei, uma vez que isto indicaria um campo para desenvolvimento de projetos, além de apresentar um nicho de mercado com reais possibilidades de investimento. Iniciei a leitura procurando encontrar Araçatuba nesta relação, afinal, tenho fortes laços com a cidade, mas não obtive esta felicidade. Da nossa região encontrei (em ordem de classificação) Promissão, Lins, Bauru, Presidente Prudente, Andradina, José Bonifácio, Cafelândia, e muitas outras cidades, algumas bem menores que Araçatuba. Infelizmente, Araçatuba não estava na lista. O que podemos entender disso? Simples! A cidade não possui um parque de produtos industrializados ou commodities que permitem o comércio com outros países, de forma a destacar-se no cenário nacional. A falta de investimentos na cidade vai além da questão da distância dos principais centros consumidores ou da infra-estrutura de logística (pois temos boa malha viária, hidrovia etc.). Ultrapassa a oferta de água, fator indispensável para a indústria e agronegócio (temos água bruta em abundância). Parece-me, numa visão de um simples estudioso, que a Araçatuba optou pelo desenvolvimento de uma economia local, sem qualquer interesse na globalização financeira. É preciso “agir local, mas também pensar global”. Necessitamos capacitar nossos empresários a trilharem o “caminho das pedras” das exportações, a construir um portfólio de produtos que sejam competitivos e sustentáveis, tornando-os capazes de “navegar neste “oceano vermelho” (e isto, sem sombra de dúvida, é papel da universidade). Concomitantemente é preciso desenvolver políticas públicas (e esta é missão do executivo) que permitam colocar a cidade de Araçatuba como uma “opção de investimento”, pois somente desta forma será possível mudar este panorama desfavorável. É preciso, portanto, abrir os olhos e movimentar o cérebro (e as demais partes do corpo!), pois somente assim haverá mais oferta de emprego e educação de qualidade, fatores que irão melhorar a qualidade de vida de cada araçatubense e, quem sabe, estampar o nome de nossa augusta cidade nos próximos rankings.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ordem Pública

Imaginem um sistema de gestão de responsabilidade envolvendo os 4 elementos formadores da ordem pública. Vamos fazer isto dar certo.

Fonte: o autor

domingo, 14 de agosto de 2011

Para falar em público

4 dicas para falar em público


Conquistar sua audiência pode acalmar o nervosismo de falar diante de um público grande de pessoas


(Crédito: Dreamstime/Divulgação)

Você deve ser honesto e não tentar vender sua imagem ou seus produtos durante um discurso ou uma palestra
 
Discursar para um grande número de pessoas pode ser um desafio para muitos profissionais. A situação pode muitas vezes deixá-lo nervoso devido à grande responsabilidade de transmitir informação para um público extenso.
 
 
Há diversas dicas para melhorar a capacidade de discurso, muitas delas já conhecidas por todos, como imaginar seu público sem roupas ou até mesmo se colocar na pele de Steve Jobs ou Barack Obama, acreditando ter o mesmo potencial de discurso do que eles.
 
O gerente de investimentos James Altucher publicou recentemente em seu blog algumas dicas para melhorar seu discurso e suas palestras. Confira quais são as dicas para falar em público:
 
 

Use muitas imagens e pouco texto

Na hora de criar uma apresentação de slides, evite usar muito texto e procure colocar imagens engraçadas e que realmente chamem a atenção do público. No fundo, somos todos crianças esperando por uma chance de despertar nossa alegria.
 
 

Não se auto-promocione

Você deve ser honesto e não tentar vender sua imagem ou seus produtos durante um discurso ou uma palestra. Na última palestra que ministrei queria colocar meu livro como sugestão de leitura para o público. Ao invés de tentar vender meu produto na palestra coloquei de propósito um slide no final da apresentação com o livro e todas as suas qualidades. Na hora que passei esse slide gritei para o meu assistente “eu falei pra você não colocar isso aqui!”. A brincadeira arrancou muitas gargalhadas e fez com que meu livro fosse lembrado por todos.
 
 

Simplifique os dados

Ninguém consegue decorar tabelas extensas de resultados e gráficos elaborados com números e estatísticas da empresa. Na hora de passar informações para o público, procure misturar os dados no meio de fatos curiosos, facilitando o exercício da memória pelo leitor.
 
 

Mostre sua humildade

Muitos pensam que estar no palco é sinônimo de superioridade e controle sobre a audiência. Errado! Na hora de dar uma palestra ou conversar com um público grande, procure mostrar que você também é humano e que possui as mesmas qualidades, os mesmos problemas e as mesmas preocupações que todos os presentes na sala. 

Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2011/08/11/855826/4-dicas-falar-em-publico.html

Dicas para fazer uma boa palestra

12 dicas para fazer uma palestra interessante


Planejar o que será dito, saber alguns macetes no computador e conhecer as tecnologias disponíveis no dia podem contribuir para uma boa apresentação em um evento

(Crédito: Stock.XCHNG/Divulgação)


 
Não fuja do microfone. Na realidade é bem fácil ser um bom orador. Se você tem uma palestra em breve a fazer e deseja que suas palavras se destaquem, confira a seguir 12 dicas importantes para que seu discurso não seja irrelevante aos ouvidos do público:
 
1) Aprenda ao máximo sobre sua audiência antes de falar
Essa dica é útil para falar em qualquer situação. Mesmo que você não saiba com antecedência sobre a organização, é possível obter informações que podem acrescentar ao público. Isso é possível até mesmo tomando um café com algum funcionário. Ao começar a apresentação mostre que você sabe o que é importante para o grupo.
 
2) Descubra se existem regras para ministrar as palestras
Os membros da plateia esperam receber apostilas? Vai existir uma sessão de perguntas e respostas? Descubra qual a melhor maneira de você compartilhar suas informações de contato com cada membro da audiência.
 
3) Planeje sua apresentação para que você possa reduzi-la quando necessário
Mesmo que tenha sido dito que você terá 45 minutos para fazer sua apresentação, você pode receber uma surpresa de que seu tempo foi reduzido para 30. Não mostre a sua audiência que você diminuirá o tempo, mas com planejamento você pode expor os pontos principais.
 
4) Tenha tempo extra para chegar o local do evento
Se você nunca esteve antes no local faça o trajeto para descobrir eventuais fatores que possam causar atraso, como construção, trens, local de estacionamento e outras distâncias.
 
5) Saiba qual tecnologia que você poderá usar
Saber se haverá computador é essencial para não atrasar sua apresentação, bem como alguns macetes como escurecer a tela, ligar alguns cabos, entre outros. Se você comprou um novo controle remoto para rodar o PowerPoint teste antes, pois no meio da palestra não é a hora para aprender a mexer.
 
6) Tenha sempre um plano B
Sempre tenha consigo cópias e notas sobre sua apresentação para no caso de haver algum problema com o PowerPoint você mesmo assim saber as diretrizes do que irá dizer. Não deixe também de sempre levar mais de um pen-drive com sua apresentação salva em PowerPoint e PDF.
 
7) Não permita que o público olhe nada em seu computador
Sempre inicie seu computador e abra os arquivos que serão usados antes do público estar sentado esperando pela palestra.
 
8) Não conte com a Internet
Se você pretende mostrar um vídeo no YouTube, sempre baixe o arquivo em seu computador, pois nunca se sabe se haverá conexão disponível durante sua apresentação.
 
9) Deixe suas informações sempre no final da apresentação
O ideal é ficar na última tela, para que a audiência possa anotar durante a sessão de Perguntas e Respostas
 
10) Carregue seus slides no SlideShare um dia antes de sua apresentação
É interessante que o público possa ter acesso aos conteúdos apresentados depois da palestra.
 
11) Não se esqueça: o show tem que continuar
Se você passar por alguma situação desconfortante ou chegar encharcado em uma apresentação devido ao tempo, dê seu jeito e continue pronto para fazer sua apresentação da melhor maneira possível.
 
12) Seja precavido
Às vezes, levar alguns equipamentos consigo pode ajudar para uma eventual emergência. Confira alguns que pode ser interessantes deixar sempre na mochila: cabo de computador e força, caixas de som externas, cabo para conectar o computador a alto falantes, projetor, controle de apresentação remoto, conjunto extra de baterias, pastilhas para garganta e cartões de visita.
 
Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2011/08/08/854553/12-dicas-fazer-uma-palestra-interessante.html

domingo, 7 de agosto de 2011

Núcleo OrgPlural de Responsabilidade Social e Ambiental


Esta em construção o Núcleo Orgplural de Responsabilidade Social e Ambiental destinado a auxiliar empresas a compreender as questões de responsabilidade social. Em breve estaremos divulgando o material e o website.

Para descontrair!

Boicote ao Mundial do Brasil

Movimento Italiano para promover o boicote ao mundial de futebol no Brasil.
Motivo: Battisti


História Militar

Um pouco de História Militar



Por que a 148ª Divisão Alemã se entregou somente aos brasileiros na Itália?


Cel.Hiram Reis e Silva

Foi em abril de 1945. Os alemães tinham retraído da Linha Gótica depois da nossa vitória em Montese, e provavelmente pretendiam nos esperar no vale do rio Pó, mais ao Norte. Nosso Esquadrão de Reconhecimento, comandado pelo Pitaluga, os avistou na Vila de Collechio, um pouco antes do rio. A pedido do General fui ver pessoalmente e lá, por ser o mais antigo, coordenei a noite um pequeno ataque com o esquadrão e um pelotão de infantaria, sem intenção maior do que avaliar, pela reação, a força do inimigo. Sem defender efetivamente o local, os alemães passaram para o outro lado do rio e explodiram a ponte. Então observamos que se tratava de uma tropa muito maior do que poderíamos ter imaginado. Eram milhares deles e nós tínhamos atacado com uma dezena de tanques e pouco mais de cinquenta soldados. 

Informamos ao comando superior que o inimigo teria lá pelo menos um regimento. O comando, numa decisão ousada, pegou todos os caminhões da Artilharia, encheu-os de soldados e os mandou em reforço à pequena tropa que fazia frente a tantos milhares. Considerei cumprida a minha parte e fui jantar com o Coronel Brayner, que comandava a tropa que chegara prosseguiu Dionísio. Durante a frugal refeição de campanha, apresentaram-se três oficiais alemães com uma bandeira branca, dizendo que vieram tratar da rendição. Fiquei de interprete, mas estava confuso; no início nem sabia bem se eles queriam se entregar ou se estavam pensando que nós nos entregaríamos, face ao vulto das tropas deles, que por sinal mantinham um violento fogo para mostrar seu poderio.

Esclarecida a situação, pediram três condições: que conservassem suas medalhas; que os italianos das tropas deles fossem tratados como prisioneiros de guerra (normalmente os italianos que acompanhavam os alemães eram fuzilados pelos comunistas italianos das tropas aliadas) e que não fossem entregues à guarda dos negros norte-americanos.

Esta última exigência merece uma explicação: a primeira vista parece racismo. Que os alemães são racistas é óbvio, mas porque então eles se entregaram aos nossos soldados, muitos deles negros? Bem, os negros americanos naquela época constituíam uma tropa só de soldados negros, mas comandada por oficiais brancos. Discriminados em sua pátria, descontavam sua raiva dos brancos nos prisioneiros alemães, aos quais submetiam a torturas e vinganças brutais. É claro que contra eles os alemães lutariam até a morte. Não era só uma questão de racismo.

Eu perguntei ao interprete do lado alemão (nos entendíamos em uma mistura de inglês, italiano e alemão), por que queriam se render, com tropa muito superior aos nossos efetivos e ocupando uma boa posição do outro lado do rio. Ele me respondeu que a guerra estava perdida, que tinham quatrocentos feridos sem atendimento, que estavam gastando os últimos cartuchos para sustentar o fogo naquele momento e que estavam morrendo de fome. Que queriam aproveitar a oportunidade de se render aos brasileiros porque sabiam que teriam bom tratamento.

Combinada a rendição, cessou o fogo dos dois lados. Na manhã seguinte vieram as formações marchando garbosamente, cantando a canção velhos camaradas, também conhecida no nosso Exército.  
 
A cerimônia era tocante prosseguiu Dionísio. Era até mais cordial do que o final de uma partida de futebol. Podíamos ser inimigos, mas nos respeitávamos e parecia até haver alguma afeição. Eles vinham marchando e cada companhia colocava suas armas numa pilha, continuando em forma, e seu comandante apresentava a tropa ao oficial brasileiro que lhe destinava um local de estacionamento. Só então os comandantes alemães se desarmavam. A primeira Unidade combatente a chegar foi o 36 Regimento de Infantaria da 9° Divisão Panzer Grenadier. Seguiram-se mais de 14 mil homens, na maioria alemães, da 148° Divisão de Infantaria e da Divisão Bessaglieri Itália que os acompanhava.

Entretanto houve um trágico incidente: Um nosso soldado, num impulso de momento, não se conteve e arrancou a Cruz de Ferro do peito de um sargento alemão. O sargento, sem olhar para o soldado, pediu licença a seu comandante para sair de forma, pegou uma metralhadora em uma pilha de armas a seu lado e atirou no peito do brasileiro, largou a arma na pilha e entrou novamente em forma antes que todos se refizessem da surpresa. Por um momento ninguém sabia o que fazer. Já vários dos nossos empunhavam suas armas quando o oficial alemão sacou da sua e atirou na cabeça do seu sargento, que esperou o tiro em forma, olhando firme para frente. Um frio percorreu a espinha de todos, mas foi a melhor solução - Concluiu Dionísio.

Ao ouvir esta história, eu já tinha mais de dez anos de serviço, mas não pude deixar de me emocionar. Não foram as tragédias nem as atitudes altivas o que mais me impressionaram. O que mais me marcou foi o bom coração de nossa gente, a magnanimidade e a bondade de sentimentos, coisas capazes de serem reconhecidas até pelo inimigo. Capazes não só de poupar vidas como também de facilitar a vitória. É claro que isto só foi possível porque os
alemães estavam em situação crítica; noutro caso, ninguém se entregará só porque o inimigo é bonzinho, mas que a crueldade pode fazer o inimigo resistir até a morte, isto também é real. Na História Pátria podemos ver como Caxias, agindo com bondade, só pacificou, e como Moreira César, com sua crueldade, só incentivou a resistência até a morte em Canudos.

O General Dionísio e o interprete alemão Major Kludge, se tornaram amigos e se corresponderam até a morte do primeiro, no início dos anos 90. O General Mark Clark, comandante do 5° Exército norte-americano, ao qual a FEB estava incorporada, disse que foi um magnífico final de uma ação magnífica. Dionísio disse apenas que a história real é ainda mais bonita do que se fosse somente um grande feito militar." 
 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Fantástico

O Monumento à incompetência
 
Em 1999 o corpo do alpinista inglês George Mallory foi encontrado a cerca de 8.200 metros de altitude no monte Everest. Mallory desapareceu em junho de 1924 quando estava próximo ao cume. Uma afirmação de um dos alpinistas que encontrou o corpo me chamou a atenção:
 
“Fiquei impressionado com as roupas que ele usava. Hoje em dia, no inverno, qualquer pessoa caminhando pelas ruas de Seattle está mais protegida do que Mallory no Everest em 1924.”
Lembrei-me dessa história durante uma visita que fiz a uma empresa na qual fui recebido pelo principal executivo, que fez questão de se identificar como CEO – Chief Executive Officer. Bonito né? Depois fui apresentado para o CMO, o CFO e o COO, executivos de marketing, finanças e de operações, respectivamente. Todos jovens MBAs formados no exterior.
 
Ao percorrer a empresa passamos por salas vazias, mesas vazias e grandes áreas vazias. E os jovens CEO, CFO, CMO e COO diziam com orgulho: “Isto aqui já esteve apinhado de gente. Fizemos uma reestruturação ao longo dos últimos dois anos e reduzimos em 45% o numero de pessoas, enquanto nossa produtividade cresceu 22%! Fazemos questão de deixar esses lugares à vista de todos. São nosso Monumento à Incompetência.”
 
Em minha palestra O Meu Everest afirmo que um dos ensinamentos mais importantes da viagem ao Campo Base da maior montanha do mundo foi aprender que, a cada vez que olhasse para cima, eu deveria olhar cinco vezes para baixo. Quem pratica montanhismo sabe do que estou falando. Quando você está no pé da montanha e olha a trilha que vai subir, dá um frio na barriga. Você vê as pessoas lá em cima, como formiguinhas, e sabe que para chegar lá terá que fazer uma escalada de oito, nove horas. Então ataca a montanha. Um passinho aqui... outro ali... num processo penoso. Quando olha para cima, percebe que seu objetivo ainda está muito longe, mas ao olhar para baixo a mágica acontece. Você descobre que o campo base de onde saiu está láááááá embaixo. Cada olhada para baixo dá a certeza de que você progrediu, gerando energia para subir mais. Isso é automotivação: a certeza do progresso nos empurra para cima.
 
O que aqueles jovens COs chamaram de “Monumento à Incompetência” é na verdade a lembrança dos pioneiros que, com a carga às costas, sem computadores, celulares e internet, assumiram o risco de sair lá do “campo base” para desenvolver o negócio que eles hoje dirigem. Avaliar o passado pelas lentes do presente e chamar de “incompetência” o esforço das pessoas que passaram pelos anos de hiperinflação, incertezas, regime fechado, tecnologias rudimentares, abertura econômica e dólar alto é como observar hoje as roupas de George Mallory e achar que ele era um incompetente. Não era. Usou o que havia de melhor na época e por pouco não atingiu seus objetivos.
 
Parabenizei os COs pelo sucesso e deixei com eles uma recomendação:
- Rebatizem os “Monumentos à Incompetência” como “Memoriais aos Heróis do Passado”. Foram eles que trouxeram vocês até aqui em cima.
 
Luciano Pires
Luciano Pires é jornalista, escritor, conferencista e cartunista.